sábado, 8 de novembro de 2008


REGIÃO

S.PAIO DE ANTAS,

situa-se na extremidade setentrional do Concelho de Esposende.Tem cerca de 2 mil habitantes.
Confronta com o Oceano Atlântico, a poente, o Rio Neiva oferece-lhe a sua margem esquerda a norte; a nascente fica Forjães, a sudoeste fica Belinho e a sul Vila Chã.
S. Paio de Antas remontará provavelmente ao paleolítico. Em fase final do neolítico, surgirá em força o fenómeno megalítico: as mamoas de Agra das Antas, da Barraca do Taco e Soleimas, entre muitos outros já desaparecidos. O menhir de S. Paio de Antas encontra-se no Lg. do Monte perto da Igreja. Em frente ao portão da Quinta de Belinho, no sítio da “Suvidade”, existe uma estância castreja. Algum espólio dessa estância encontra-se nessa quinta. Existe ainda a Agra do Relógio e muitos outros locais de interesse turístico.
Junto à foz do Neiva situa-se um dos mais interessantes templos de Esposende: a capelinha de Santa Tecla.
De entre os vários edifícios solarengos da freguesia, destaca-se os de Belinho, onde viveu e repousam os restos mortais do ilustre poeta António Correia d’Oliveira, numa pequena, mas notável capela quinhentista e o edifício da Quinta Velha do Ferreiro.

Outros sítios de interesse turistico:
Igreja Paroquial
Menir no lugar do Monte
Agra do Relógio
Templete da Senhora dos Remédios
Capela de Santa Tecla
Foz do Rio Neiva
Praia da Guilheta
Monte do Castelo (Castelo do Neiva)


Azenhas da Foz para a Nascente:
Santa Tecla,
AZENHA BRANCA (conhecida também por Az. do Sebastião)
Palhurdo - Castelo do Neiva
Adriano (em ruínas) - C.Neiva
Castelo ou Caseiro (abandonada)
Carvalha (bastante alterada) e Engenho de serração (em ruínas)
Ponte Romana (em ruínas) junto a Azenha da Carvalha,
Nova,
Vau (antiga serração), ainda com o engenho
Minante - em funcionamento só a moagem.
Engenho de Talhões (em ruínas)
Grilo (em ruínas)
Ribeirinho (em actividade) Forjães...


Pontelhas: do Sebastião
do Minante
do Grilo...

Toda esta região é rica em vegetação luxuriante onde ainda abundam os campos de milho, as hortas onde se cultiva a couve, a cenoura, a cebola, a batata... em quase toda a orla marítima, desde Caminha até perto do Porto. É também conhecida pelas muitas festas e romarias e arraiais minhotos.
Tem um vastíssimo património arquitectónico. Em quase todas as cidades, vilas e freguesias existem verdadeiras relíquias de monumentos históricos, que provêm do século IV e V antes de Cristo. Desde Dólmens, Menhires, Necrópoles e Castros, Ermidas, Igrejas, Castelos, Muralhas, Casas brasonadas, Quintas seculares... abundam por esta região. A pesca marítima e de rio é outra das riquezas naturais destas terras e destas gentes.
É famosa também pela indústria naval. Existe um monumento em Esposende evocando o construtor naval e a gente do mar, feito pelos grandes e talentosos artistas plásticos, irmãos Bompastor. A gastronomia minhota é das mais apreciadas da Europa. Rica em peixes, mariscos, carnes, doces regionais e legumes, acompanhada sempre com o bom vinho verde branco ou tinto, licores e aguardentes. Quem não ouviu falar dos rojões à moda do Minho, o arroz de sarrabulho, a lampreiada, a mariscada, as rabanadas, os formigos ou mexidos, do vinho Alvarinho?...
O artesanato do mais variado e rico do país encontra-se em quase todas as povoações do Minho e do Alto Minho: Os bonecos da Rosa Ramalho e da Júlia Ramalho, do Mistério, o galo de Barcelos, os bordados, as filigranas... Esta região está servida por um grande número de locais de desporto e diversão: praias, desportos náuticos, piscinas com ondas e de mergulho, saunas, hidroginástica, desportos radicais, turismo activo (escalada, canoagem, mergulho, tiro com arco, percursos pedestres, passeios moto 4x4...), centros de hipismo, marinas, portos de pesca, polidesportivos, cinemas, bares, discotecas, golfe...Será fornecida aos nossos hóspedes toda a literatura necessária para melhor esclarecimento dos melhores sítios a visitar, restaurantes e bares, centros de desporto e lazer, festas e romarias e arrais minhotos.

domingo, 2 de novembro de 2008

A HISTÓRIA DA AZENHA
A data da construção da azenha primitiva remonta provavelmente ao século XV ou XVI.
Sabe-se que era atarracada e de dimensões reduzidas. O seu aparecimento surge após a revolução do milho introduzido no nosso país no século XV, com proveniência do continente americano, apesar de já na altura ser de fundamental importância e necessidade para a moagem do centeio, trigo e milho-alvo, principais culturas da época e da região.
Sabe-se que no século X houve a maior propagação dos moinhos e azenhas por toda a Península Ibérica, bem como, que este engenho era da pertença da Casa de Belinho que foi fundada no século XIII, passando, mais tarde, para a Quinta do Ferreiro, também do século XIII.
Nas “Memórias Paroquiais” de 1758, o protagonista descreve que o rio Neiva só era navegável estando preia-mar até ¼ de légua devido aos açudes das azenhas, ora, a 2ª açude a contar da foz pertence a esta azenha.
Foi no lugar da Guilheta, onde está localizada a azenha, que se encontraram os vestígios mais antigos dos nossos antepassados: os picos asturienses (antas e as mamoas do Monte de Antas e da Caixa d’água, o cemitério de Talhós, as suas cistas e os seus vasos campaniformes).
Do outro lado do Rio, vemos imponente o Monte do Castelo, aonde existe vestígios do “aldeamento de casas redondas” de que falam as “Memórias Paroquiais” de 1758.
Segundo rezam as crónicas, em Maio de 1868, houve a maior cheia de que há memória, que destruiu quase todas as azenhas e engenhos que existiam nas margens do rio. Outra cheia, a 14 de Dezembro desse mesmo ano, destruiu a ponte romana que ficava a norte da Azenha da Carvalha, onde ainda se podem ver vestígios e por onde passavam os peregrinos para Santiago de Compostela. Por essa altura e segundo rezam as “memórias” todas as azenhas foram reconstruídas pelos proprietários. Nesse local, actualmente construiu-se o engenho de serração e uma casa para eventos.
Sabe-se também que o formato actual desta azenha teria sido traçado na década de quarenta.

A conjugação perfeita: casa, água e vegetação.

Outro quarto com três camas de solteiro.


A tranquilidade do rio Neiva

O quarto de casal


A ponte, o rio e a pesqueira


Sala e aquela janela virada para o rio.

Vista panorâmica do local


Cantinho artistico

Vista do jardim para a ponte e pesqueira.

A sala de estar da casa.

Vista do jardim da casa


Junto à lareira é que se está bem!!!!!!


Vista poente do jardim para o rio Neiva


Entrosga do engenho de moagem

sábado, 1 de novembro de 2008


Zona da churrasqueira e forno alenha.

Algumas fotos


Vista da Casa da Azenha Branca, do lado de Castelo do Neiva.